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Promotores italianos acusam Messina Denaro de ajudar a organizar o sequestro de Giuseppe Di Matteo, de 12 anos, em 1993
Promotores italianos acusam Messina Denaro de ajudar a organizar o sequestro de Giuseppe Di Matteo, de 12 anos, em 1993| Foto: Reprodução/ Twitter

O homem mais procurado da Itália, o chefe de máfia Matteo Messina Denaro, foi preso nesta segunda-feira (16) após três décadas foragido. Ele foi detido na capital siciliana, Palermo, segundo a divisão de polícia carabinieri do país. Denaro, assassino condenado e procurado há 30 anos, é considerado o líder do grupo de crime organizado Cosa Nostra e foi tema da série Os mais procurados do mundo da Netflix.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, disse em comunicado que a prisão foi "uma grande vitória para o Estado, que mostra que nunca desiste diante da máfia". O general Pasquale Angelosanto, que lidera o esquadrão de operações especiais dos Carabinieri, disse que Messina Denaro foi preso em uma clínica particular em Palermo, onde estava recebendo atendimento médico.

Prisão de Denaro. Reprodução/ Twitter
Prisão de Denaro. Reprodução/ Twitter

Ele foi condenado à prisão perpétua – em um julgamento ao qual não compareceu – por sua participação nos assassinatos dos promotores antimáfia Giovanni Falcone e Paolo Borsellino em 1992. O chefe de máfia enfrenta uma nova sentença de prisão perpétua por envolvimento em ataques a bomba em Roma, Florença e Milão em 1993.

A prisão marca a última de uma série de capturas. No ano passado, Rocco Morabito, então o segundo fugitivo mais procurado na Itália e líder do poderoso grupo da máfia 'Ndrangheta, foi preso no Brasil após 28 anos foragido e extraditado para Roma. Em 2006, a polícia prendeu o chefe da Cosa Nostra, Bernardo Provenzano, que a polícia chamou de "Capo di Capi", ou chefe dos chefes, após uma caçada de 43 anos.

Promotores italianos acusam Messina Denaro de ajudar a organizar o sequestro de Giuseppe Di Matteo, de 12 anos, em 1993, no que eles disseram ser uma tentativa de dissuadir seu pai de depor contra a máfia. O menino foi mantido em cativeiro por dois anos antes de ser estrangulado e seu corpo dissolvido em ácido, segundo os promotores.

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