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A instituição religiosa de Al-Azhar, a mais prestigiada do islã sunita e com sede no Cairo, condenou nesta terça-feira os ataques contra mesquitas na França, perpetrados após os atentados terroristas que causaram 17 mortes em Paris.

Em um breve comunicado, Al-Azhar insistiu que "os massacres e os atos de terrorismo não estão vinculados com a religião muçulmana".

Após o atentado contra a revista satírica "Charlie Hebdo" no último dia 7, a instituição sunita qualificou o ocorrido de "ataque criminoso" e acrescentou que "o islã rejeita todo tipo de ato de violência".

O Conselho francês do culto muçulmano anunciou na segunda-feira (12/01) que calcula que desde quarta-feira, ocorreram 50 atos contra a religião muçulmana, entre eles cartas insultantes, pinturas e ataques contra mesquitas.

O último foi um incêndio proposital, registrado segunda-feira à noite, em uma mesquita da cidade de Poitiers, no sudoeste da França.

As autoridades francesas aumentaram o desdobramento policial para proteger as mesquitas por conta destes ataques.

Os colégios e centros de culto judeus também estão mais vigiados, já que um dos terroristas fez reféns em um supermercado que atende consumidores desta confissão.

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