Ampatuan, Filipinas - Um integrante de um poderoso clã suspeito de ordenar o massacre de 57 pessoas que participavam de uma caravana eleitoral no sul das Filipinas entregou-se ontem às autoridades locais. Segundo os promotores, ele agora será acusado formalmente pelos assassinatos.
Andal Ampatuan Junior, de 41 anos, é prefeito de uma cidade da região onde ocorreu o massacre, entregou-se ao assessor presidencial Jesus Dureza, informou o tenente-general Raymundo Ferrer. O procurador-chefe Jovencito Zuno afirmou que ele será acusado formalmente pelo massacre. "A família o entregou voluntariamente e aceitou que ele seja investigado", disse Ferrer.
No massacre de segunda-feira, um grupo de 57 pessoas foi interceptado e morto no momento em que viajava para apresentar a candidatura de um político rival do clã Ampatuan ao governo da província de Maguindanao.
A chacina aumentou a pressão sobre a presidente das Filipinas, Gloria Macapagal Arroyo, para que atue contra a atuação dos senhores da guerra existentes no país.
Questionado por jornalistas sobre seu suposto envolvimento no massacre, Andal Ampatuan Junior disse, enquanto tentava esconder o rosto: "Não há verdade nisso. O motivo de eu estar aqui é provar que não estou escondido e que não sou culpado."
Entre as vítimas do massacre de segunda-feira estão a esposa, parentes e dezenas de jornalistas e apoiadores de Esmael Mangudadatu, candidato a governador que pretendia desafiar o clã dos Ampatuan. Dezoito jornalistas que acompanhavam a comitiva também foram assassinados. Há anos o clã vem governando sem oposição a província de Maguindanao.
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