O príncipe Harry, terceiro na linha de sucessão do trono britânico e oficial do Exército, deverá ser poupado da linha de frente das batalhas se sua unidade for para uma guerra, afirmou o Ministério da Defesa nesta segunda-feira.
Segundo o ministério, a presença de Harry em uma região de conflito poderia ser questionada se o príncipe - que se tornou oficial do Exército este mês - virasse um alvo específico.
Harry, de 21 anos, está na Infantaria e em treinamento para comandar onze homens e quatro tanques leves em uma unidade de reconhecimento. Ele insiste que quer um lugar na linha de frente.
Entretanto, uma porta-voz do ministério disse que seu papel teria que ser cuidadosamente monitorado.
- A intenção é que o príncipe Harry seja incumbido da mais completa gama de mobilizações, tanto operacionais quanto de treinamentos - afirmou a porta-voz. - Mas, ocasionalmente, haverá circunstâncias em que sua presença evidente poderá atrair atenções que poderiam aumentar os riscos potenciais para ele mesmo ou para aqueles que estiverem sob seu comando acrescentou.
O regimento de Harry deverá ir ao Iraque no ano que vem. Além disso, soldados britânicos também foram mobilizados para o Afeganistão.