Prisão funciona como depósito de suspeitos

• 0

Havana – A base naval de Guantánamo se estende por 49 quilômetros quadrados cedidos por Cuba aos Estados Unidos em 1903, no extremo sudeste da ilha. Desde janeiro de 2002, conta com um centro de detenção para os prisioneiros da "guerra contra o terrorismo". No total, cerca de 760 prisioneiros passaram pela base e 460 continuam por lá.

Apesar da maioria dos detidos ser originária da Arábia Saudita, Afeganistão ou Iêmen, no total, cerca de 40 nacionalidades estão representadas – das européias às da Ásia central, passando pelo Oriente Médio, Chade ou ilhas Maldivas. Dos 460 prisioneiros que ainda estão na base, apenas 10 foram acusados formalmente e nenhum julgado.

As organizações de direitos humanos dizem que os prisioneiros estão sendo torturados, enquanto os especialistas em Direito Internacional dizem que os EUA criaram uma zona de não-direito, onde acreditam que não precisam seguir as regras internacionais. A Casa Branca nega a prática de tortura e afirma agir legalmente.