Madri (EFE) – A Promotoria da Audiência Nacional espanhola pediu ontem uma pena mínima de 13.332 anos de prisão e máxima de 17.010 para o ex-militar argentino Ricardo Miguel Cavallo, acusado de crimes contra a humanidade, genocídio e terrorismo. O pedido foi confirmado, embora o limite máximo de cumprimento de pena na Espanha seja de 30 anos.

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A indicação do julgamento deve demorar, pois as acusações e a defesa ainda devem apresentar suas respectivas alegações. Cavallo será o segundo ex-militar argentino a ser julgado na Espanha –o primeiro foi Adolfo Scilingo – em relação a crimes cometidos durante a ditadura argentina, entre 1976 e 1983. Ele foi extraditado à Espanha em junho de 2003, a partir do México, onde dirigia o Registro Nacional de Veículos (Renave).