Comandante russo, Surovikin, em coletiva de imprensa em Moscou, em 18 de outubro de 2022.| Foto: EFE
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A administração pró-russa de Alyoshki, situada na margem esquerda do rio Dnieper, anunciou nesta quarta-feira (19) o início da operação de retirada de civis da província de Kherson, na Ucrânia.

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O comandante das Forças Russas, Surovikin, disse aos jornalista que o comando militar russo tem informações de que a Ucrânia está planejando um ataque maciço em Kherson, particularmente na hidrelétrica de Akhovskaya. Em seguida, as autoridades locais se manifestaram sobre as retiradas.

"No porto de Kherson, começou a transferência dos residentes na margem direita para a margem esquerda do Dnieper", indicaram as autoridades, por meio de mensagem publicada no Telegram.

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Segundo elas, foram habilitados veículos para levar pessoas de Kherson para Alyoshki e para Hola Prystan. Serão criados também centros de assentamento temporário.

Na véspera, o governador interino da província de Kherson, Volodymyr Saldo, convocou a população a deixar quatro localidades da cidade de Kherson na margem direita do Dnieper, pelo risco de bombardeios das forças da Ucrânia.

A administração pró-russa espera que o número de retirados oscile de 50 mil a 60 mil, segundo especificou nesta quarta-feira a emissora estatal de televisão da Rússia.

De acordo com Saldo, apenas nos últimos dois dias, "mais de 5 mil pessoas saíram de Kherson". O governador interino, além disso, anunciou que proibirá durante sete dias a entrada de civis na região, com exceção de casos excepcionais. "Somente aqueles que recebem um passe do comando militar e aqueles que trabalham no fornecimento e nos serviços comunitários", disse Saldo.

Além disso, o governador informou que a administração local transferirá sua sede para a cidade de Kherson, assim como os demais órgãos de governança local.

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Por sua vez, os serviços de emergência da região denunciaram que "o Exército da Ucrânia tentou às 9h46 (3h46 pelo horário de Brasília) bombardear a cidade de Kherson".

"Os sistemas de defesa antiaéreos derrubaram cinco mísseis", informou um representante dos órgãos de resgate, de acordo com a agência russa de notícias TASS.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]