A busca pelo avião da Malaysia Airlines no fundo do oceano Índico foi novamente encurtada nesta quarta-feira, quando problemas técnicos obrigaram um submarino teleguiado dos EUA a voltar à superfície sem ter descoberto nada, segundo autoridades.

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Mais de cinco semanas depois do desaparecimento do voo MH370, na rota Kuala Lumpur-Pequim, não há mais esperanças de localizar o aparelho pelos sinais eletrônicos das caixas-pretas, e por isso as expectativas se voltam para o drone submarino Bluefin-21, que vasculha o leito marinho a cerca de 2.000 quilômetros da costa australiana.

As autoridades ainda não descartam uma falha mecânica, mas a hipótese mais provável até agora é que o avião tenha sido deliberadamente desviado da sua rota.

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O Bluefin-21 começou a ser usado na segunda-feira, mas voltou à superfície sem nenhuma informação relevante, depois de atingir sua profundidade máxima, de 4.500 metros.

Na quarta-feira, um problema não especificado novamente obrigou o veículo a voltar antecipadamente à tona. Os dados trazidos por ele não revelaram nada de importante, segundo a agência australiana que comanda as buscas. O aparelho foi posteriormente lançado novamente, para prosseguir as buscas.

Militares dos EUA estimam que o Bluefuin-21 levará até dois meses para vasculhar uma área de 600 quilômetros quadrados (equivalente a metade do município do Rio de Janeiro), onde acredita-se que o avião tenha caído.

Especialistas dizem que o aparelho poderá detectar com relativa facilidade a presença de um grande corpo metálico em meio ao lodo que cobre o leito marinho no chamado Platô Zenith, uma área que nunca foi mapeada em detalhe, por não estar na zona econômica de nenhum país.

As buscas áreas e marítimas por destroços flutuantes ainda continuam na quarta-feira, mas devem ser suspensas em breve, segundo Angus Houston, chefe da agência australiana responsável pelas buscas.

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