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Tarek Saab

Procurador chavista acusa oposição pelas mortes ocorridas durante protestos na Venezuela

Procurador chavista acusa oposição pelas mortes ocorridas durante protestos na Venezuela
O procurador-geral da Venezuela, o chavista Tarek William Saab (Foto: EFE/Henry Chirinos)

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O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, conhecido por ser um forte aliado do ditador Nicolás Maduro, afirmou durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (21) que “nenhuma das mortes” que ocorreram durante os protestos contra o regime chavista, após a fraude eleitoral do dia 28 de julho, pode ser atribuída às forças de segurança do Estado.

Saab utilizou o espaço para responsabilizar, sem apresentar provas, a oposição venezuelana pelas 25 mortes que foram registradas durante os protestos. Segundo o chavista, opositores do regime de Caracas “contrataram” grupos criminosos que foram responsáveis pelo assassinato de “70% das vítimas”. O chavista, no entanto, não mencionou quem foi o responsável pelos os outros 30%.

Conforme noticiou o portal venezuelano Efecto Cocuyo, Saab disse que a procuradoria, chefiada por ele e controlada pelo regime chavista, não recebeu "uma só denúncia" contra as forças de segurança da Venezuela em relação a mortes em protestos.

Além das 25 mortes registradas, o chavista disse que ocorreram mais duas, que, segundo ele, foram causadas por “bloqueios de vias realizados por manifestantes mascarados e armados”. Saab não apresentou nenhuma evidencia sobre os tais manifestantes.

O chavista disse que os protestos contra Maduro que ocorreram após as eleições são frutos da disseminação das “mensagens de ódio” e “discriminação” contra o partido chavista, neste caso o PSUV, partido da ditadura. O procurador disse, sem provas, que a oposição tem utilizado criminosos com o objetivo de derrubar um “governo legitimamente constituído”.

Saab acusou as redes sociais de “desempenhar um papel crucial” na disseminação dessas mensagens. Maduro já suspendeu temporariamente o X, de Elon Musk, na Venezuela e tenta aprovar no Parlamento do país, controlado por seus aliados, uma lei que visa aumentar seu controle sobre as redes.

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