O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, aliado do chavismo| Foto: EFE/Miguel Gutierrez
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O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, aliado de Nicolás Maduro, acusou a oposição venezuelana de orquestrar um suposto ataque hacker ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que, segundo o órgão, atrasou a divulgação dos resultados neste domingo (28).

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De acordo com Saab, além de María Corina Machado, os opositores Lester Toledo e Leopoldo López, que estão no exterior, são acusados de participarem da ação.

“Esses três aparecem como os principais responsáveis por esta ação que estou denunciando como procurador-geral da República. Portanto, os promotores estão coletando todos os elementos de convicção para avançar nessa investigação anunciada formalmente que tentou paralisar e adulterar resultados eleitorais”, disse o chavista.

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Apesar da alegação de que um ataque prejudicou o processo eleitoral, o CNE não apresentou provas e informações adicionais sobre o episódio.

A oposição, por sua vez, acusa o próprio regime de Maduro pela interrupção proposital a transmissão dos resultados.

O CNE proclamou oficialmente Nicolás Maduro presidente da Venezuela nesta segunda-feira (29), após o órgão ter anunciado na noite deste domingo que o chavista, no poder desde 2013, ganhou as eleições com 51,2% dos votos, resultado rejeitado pela oposição e grande parte da comunidade internacional devido à falta de transparência na apuração dos votos.