Hunter Biden deixando tribunal em Los Angeles, na Califórnia| Foto: EFE/EPA/ALLISON DINNER
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O procurador especial David Weiss rechaçou a decisão do presidente dos EUA, Joe Biden, de conceder perdão presidencial a seu filho, Hunter Biden, o que evitou que ele pudesse ser condenado à prisão pela compra de uma arma de forma ilegal e por sonegação fiscal.

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Encarregado das acusações criminais contra Hunter Biden, Weiss defendeu a integridade de seu trabalho, negando que tenha agido por motivos políticos.

O escritório de Weiss assumiu a posição em documentos judiciais apresentados nesta segunda-feira (2) em um tribunal federal da Califórnia, onde Hunter enfrenta acusações de fraude fiscal, e em uma Corte de Delaware, onde o filho do presidente americano é acusado de posse ilegal de arma.

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Quando anunciou a decisão, na tarde de domingo, Joe Biden alegou ter concedido um perdão “total e incondicional” a seu filho porque ele havia sido “seletiva e injustamente processado”, um argumento que Weiss contestou em seu documento, chamando as alegações de motivação política de “infundadas”.

O procurador enfatizou que “não há e não houve nenhuma evidência de acusação seletiva ou vingativa neste caso”.

Ele também observou que Hunter Biden apresentou oito moções para rejeitar a acusação de fraude fiscal na Califórnia, “usando todos os argumentos possíveis, nenhum dos quais foi considerado válido”.

A decisão de Biden, que deixará a Casa Branca em 20 de janeiro, foi uma surpresa, pois ele havia declarado repetidamente que não interviria no processo judicial contra seu filho.

Agora, o próximo passo é que os juízes que presidem os processos contra o filho do presidente, Mark Scarsi, na Califórnia, e Maryellen Noreika, em Delaware, rejeitem formalmente as acusações contra o réu por causa do perdão.

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O advogado de Hunter entrou com um pedido para o arquivamento dos casos na Justiça após o anúncio do perdão presidencial dado a ele, na noite de domingo (1º).

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]