A Procuradoria de Nanterre (oeste de Paris) abriu nesta terça-feira (28) uma investigação judicial por assassinato sobre a morte do líder palestino Yasser Arafat em 2004, informaram fontes próximas ao caso.
A abertura desta investigação é consequência de uma ação apresentada por Suha Arafat, viúva do chefe da Autoridade Palestina, contra pessoa desconhecida por assassinato no dia 31 de julho. Arafat morreu no dia 11 de novembro de 2004 no hospital militar francês de Percy de Clamart, perto de Paris.
A ação foi aberta depois da descoberta de polônio, uma substância radioativa altamente tóxica, nos objetos pessoais de Arafat, o que reavivou a tese de envenenamento.
A Autoridade Palestina do presidente Mahmud Abbas parabenizou a abertura do inquérito.
"Nós saudamos a decisão", declarou o negociador palestino Saëb Erakat.
Nunca foi divulgada uma informação médica clara sobre as razões da morte do dirigente palestino, ocorrida em 11 de novembro de 2004, em um hospital militar de Paris, depois de uma rápida deterioração de seu estado de saúde que obrigou uma internação na França.