A Procuradoria-Geral da Rússia isentou de culpa as forças de segurança russas pela matança de centenas de pessoas em uma escola de Beslan, na república da Ossétia do Norte, que havia sido tomada por um comando terrorista checheno em 2004.
- A comissão de especialistas não encontrou qualquer erro na atuação do gabinete de crise das forças de segurança que tenha relação com os trágicos acontecimentos entre 1º e 3 de setembro de 2004, em Beslan - afirmou nesta terça-feira Nikolai Shepel, procurador-geral-adjunto da Rússia, de acordo com a agência Interfax.
Os familiares das vítimas acusam o comando da operação e as unidades do Ministério do Interior, do Serviço Federal de Segurança (FSB, a antiga KGB) e do Ministério de Situações de Emergência que estiveram presentes no local de desencadear as explosões e o incêndio que causaram a morte da maioria dos reféns.
O seqüestro de mais de 1.200 pessoas na escola de Beslan, que durou 52 horas, terminou com a morte de 331 pessoas - entre elas 186 crianças e 12 agentes das forças de segurança.
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