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A Procuradoria Geral de Milão apresentou um recurso contra uma decisão recente da justiça italiana que autorizava a interrupção da alimentação de uma mulher em coma irreversível há 16 anos, um caso que suscitou polêmicas na Itália e colocou no centro da discussão o tema da eutanásia. A procuradora substituta María Antonietta Pezza pediu à Corte de Cassação (Supremo Tribunal italiano) a anulação do julgamento da Corte de Apelações de Milão do último dia 9 de junho que autorizava o pai de Eluana Englaro a interromper a alimentação e a hidratação artificial que a mantêm viva a sua filha de 36 anos, em coma desde um acidente de trânsito em 1992.

A Procuradoria considerou que os juízes de apelação "não estabeleceram com suficiente objetividade a irreversibilidade do estado vegetativo permanente" de Eluana, e pediu a suspensão imediata da decisão.

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