O primeiro-ministro da Itália, Romano Prodi, expressou hoje sua "satisfação pela brilhante operação" que permitiu a detenção no Brasil do ex-militante de extrema esquerda Cesare Battisti, 52, condenado à prisão perpétua na Itália em 1993 e foragido da Justiça francesa desde 2004.
Prodi pediu ao titular de Interior da Itália, Giuliano Amato, que transmitisse suas felicitações "às forças da ordem italianas, que, com as brasileiras e francesas", realizaram a operação que levou à detenção de Battisti, segundo um comunicado do governo.
O ministro da Justiça italiano, Clemente Mastella, desejou que "os procedimentos de extradição possam levar ao retorno à Itália de Battisti em breve".
Diante da prisão, fontes policiais francesas disseram hoje que a demanda de extradição da Itália sobre Battisti tem prioridade sobre a da França.
Citadas pela emissora France Info, as fontes afirmaram que a razão dessa prioridade é que a ordem de detenção internacional emitida pela Itália é para que Battisti cumpra a prisão perpétua à qual foi condenado em 1993 por envolvimento em quatro assassinatos cometidos nos anos 70.
Refugiado na França desde 1990, Battisti fugiu do país em 2004, quando as autoridades francesas aceitaram sua extradição. Ele estaria no Brasil desde então.
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