Debra LaFave, uma ex-professora da Flórida, declarou-se culpada nesta terça-feira de ter mantido relações sexuais com um estudante de 14 anos e foi condenada a monitoramento comunitário e recebeu suspensão condicional da pena.
LaFave, de 25 anos, admitiu sua culpa nas duas acusações de agressão lasciva contra um estudante de uma escola secundária.
A ré poderia ter sido condenada a mais de 30 anos de prisão se tivesse ido a julgamento, que começaria no próximo mês na cidade de Tampa.
Ao firmar um acordo com a promotoria, LaFave aceitou ficar três anos sob monitoramento comunitário, usando um equipamento de vigilância eletrônica, e sete anos de suspensão condicional da pena.
A ré também terá que participar de um programa de tratamento para criminosos sexuais e não poderá, sem supervisão, ter nenhum contato com crianças.
- Aceito a responsabilidade por meus atos. Lamento muito tudo o que aconteceu - afirmou LaFave corte antes de ser sentenciada.
Outra condição imposta pela promotoria no acordo é que a ré não poderá lucrar com seu crime, estando impedida, assim, de firmar contratos para o lançamento de livros, aparecer em programas de TV ou participar de outras atividades com fins lucrativos.
O advogado dela pretendia alegar insanidade caso LaFave fosse a julgamento.
A professora americana, hoje separada, era casada na época em que começou a ter relações sexuais com o estudante. Ela deu aulas de leitura na escola secundária por dois anos antes de ser detida, em junho de 2004.
Depois de os pais do garoto terem descoberto que ele vinha mantendo relações sexuais com LaFave, eles permitiram que a polícia gravasse ligações telefônicas dos dois, o que acabou levando à prisão da professora. O nome do menino não foi divulgado.
Os promotores dizem que os pais dele aprovaram o acordo feito com a acusada, porque não queriam vê-lo testemunhando no tribunal.
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