A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) e o Colégio Nacional de Jornalistas da Venezuela condenaram ontem a medida judicial que proíbe a edição e a circulação do semanário opositor Sexto Poder, que no fim de semana publicou fotomontagem em que altas funcionárias públicas venezuelanas apareciam como bailarinas de um cabaré.
A diretora da publicação, Dinorah Girón, que estava detida desde domingo pelo Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), recebeu liberdade condicional.
O presidente da SIP, Gonzalo Marroquín, afirmou que "travar a distribuição de um meio de comunicação é um abuso de poder que cerceia o direito de informação de todos os venezuelanos".