A Síria precisa acelerar a sua cooperação com a comissão das Nações Unidas que investiga a morte do ex-premier do Líbano Rafik Hariri. Caso contrário, o inquérito pode levar anos, disse o promotor-chefe do caso nesta terça-feira.

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Detlev Mehlis, que tem comandado a investigação das Nações Unidas sobre o assassinato de Hariri, disse ao Conselho de Segurança que a cooperação de Damasco melhorou, mas que ele não estava certo de que isso continuaria.

Ele afirmou que a Síria concordou, após "muita hesitação e demora", em deixar a comissão entrevistar cinco suspeitos em Viena, na semana passada.

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- Nesse ritmo, a investigação pode levar mais um ano - declarou Mehlis. Segundo ele, ainda se espera para ver se a cooperação vai ser "plena e sem condicionamentos".

Num relatório dado ao Conselho de Segurança na segunda-feira, ele disse que a sua equipe achou novas evidências envolvendo a Síria no atentado a bomba que matou Hariri e mais 22 pessoas, em fevereiro, em Beirute.

A Síria rebateu as alegações do relatório de que não estaria cooperando plenamente com o inquérito da ONU. Além disso, Damasco reclamou de violações no interrogatório das cinco autoridades interrogadas em Viena.