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Promotor e dois sequestradores morrem após ação na Turquia

Imagem divulgada nas redes sociais mostra militante apontando arma para promotor | Efe
Imagem divulgada nas redes sociais mostra militante apontando arma para promotor (Foto: Efe)

Um promotor turco morreu e dois dos homens que o mantiveram reféns foram mortos nesta terça-feira (31), depois que forças de segurança invadiram o tribunal onde um grupo de extrema esquerda fez o promotor refém, informou o chefe de polícia de Istambul. O promotor foi encaminhado ao hospital e passou por uma cirurgia, mas não resistiu e morreu. “Por causa dos tiros ouvidos do lado de fora da sala do promotor, nossas forças de segurança realizaram a operação”, disse Selami Altinok.

O promotor Mehmet Selim Kiraz investiga a morte de uma vítima das manifestações do parque Gezi pelo impacto de uma bomba de gás lacrimogêneo. Uma imagem com um homem armado apontando para a cabeça do promotor foi divulgada nas redes sociais. Atrás dos dois podia ser vista uma bandeira do Partido-Frente de Libertação Popular Grupo Marxista Revolucionário (DHKP-C). A imprensa turca disse que testemunhas escutaram disparos no edifício. A polícia enviou agentes de sua unidade de elite para os arredores do edifício.

Istambul se encontra paralisada devido a um grande blecaute de energia de causas desconhecidas em todo o país, o que aumentou a confusão em torno do que estava ocorrendo. Um comunicado divulgado em um site próximo ao grupo armado dizia que os sequestradores exigiam que as autoridades cumprissem com várias reivindicações. Entre elas, uma confissão ao vivo dos policiais suspeitos de matar o menor durante as manifestação. Além disso, exigiam que as autoridades assegurassem uma saída segura dos sequestradores do Palácio da Justiça.

Berkan Elvan, de 14 anos, morreu após ser atingido por uma bomba de gás lacrimogêneo após permanecer nove meses em coma. O menino foi atingido na cabeça em junho de 2013 quando ia comprar pão, e morreu em março de 2014, o que gerou uma onda de indignação na Turquia. O promotor Kiraz assumiu a investigação do polêmico caso há seis meses.

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