Um promotor colombiano disse na terça-feira que pediu a extradição do presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, pelo ataque em março de 2008 contra um acampamento guerrilheiro em território equatoriano.
Santos, que venceu as eleições de junho e tomará posse como chefe de Estado no sábado, foi o ministro da Defesa da Colômbia durante a operação militar que atravessou a fronteira. Um alto líder do grupo rebelde colombiano, Raúl Reyes, foi morto na operação, o que causou uma crise diplomática na região.
"O pedido foi feito há algum tempo", disse à Reuters o promotor público provincial Carlos Jimenez, por telefone.
A solicitação deve passar pelo sistema judicial do Equador e caberá ao Tribunal Nacional de Justiça decidir se haverá um pedido formal de extradição. A Colômbia certamente rejeitaria o pedido.
O presidente equatoriano, Rafael Correa, que rompeu as relações diplomáticas com a Colômbia por causa dessa operação, ainda pretende comparecer à tomada de posse de Santos.
Os laços da Colômbia com governos esquerdistas na região têm sido abalados por diferenças políticas com o atual presidente colombiano, Álvaro Uribe, principal aliado militar dos Estados Unidos na América do Sul. Santos pediu o diálogo com os vizinhos da Colômbia para encerrar os conflitos e fortalecer o comércio.
No mês passado, a Venezuela rompeu relações com a Colômbia depois que Uribe acusou o país vizinho de tolerar a presença de guerrilheiros colombianos em seu território, acusação que o líder venezuelano, Hugo Chávez, nega.
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