A autoridade legal que vai decidir se há evidências suficiente para apresentar acusações de estupro contra o presidente israelense, Moshe Katsav, recomendou no domingo que ele deixe o poder até que a investigação acabe.
O escritório do promotor-geral Menachem Mazuz fez a recomendação em resposta a uma petição na Suprema Corte de um advogado particular pedindo que Katsav renuncie depois que a polícia disse que havia evidências de que o presidente estuprou e molestou funcionárias.
Katsav, 60, negou ter feito algo de errado. Segundo o ministério da Justiça, Mazuz disse à Suprema Corte que a severidade das alegações contra o presidente deveriam levá-lo a ''avaliar a possibilidade de suspender as suas obrigações pedindo ao parlamento que o declare temporariamente incapacitado''.
O advogado de Katsav, Tziyon Amir, disse que vai conferir com seu cliente mais tarde se ele vai atender ao pedido.
``O presidente não está apenas lutando por sua honra pessoal e inocência, ele está lutando -- e vale a pena ouvir isso -- pelo devido processo da lei, pelo respeito aos direitos de uma pessoa'', disse Amir à Rádio Israel.
Katsav já usou o mecanismo da incapacitação temporária desde que surgiu o escândalo, afastando-se por menos de 24 horas neste mês para evitar participar da cerimônia de juramento do novo presidente da Suprema Corte.
(Reportagem adicional de Allyn Fisher-Ilan em Jerusalém) Promotor israelense pede que presidente se afaste
Plantão | Publicada em 29/10/2006 às 10h55mReuters/Brasil Online
Por Dan Williams
JERUSALÉM (Reuters) - A autoridade legal que vai decidir se há evidências suficiente para apresentar acusações de estupro contra o presidente israelense, Moshe Katsav, recomendou no domingo que ele deixe o poder até que a investigação acabe.
O escritório do promotor-geral Menachem Mazuz fez a recomendação em resposta a uma petição na Suprema Corte de um advogado particular pedindo que Katsav renuncie depois que a polícia disse que havia evidências de que o presidente estuprou e molestou funcionárias.
Katsav, 60, negou ter feito algo de errado. Segundo o ministério da Justiça, Mazuz disse à Suprema Corte que a severidade das alegações contra o presidente deveriam levá-lo a ''avaliar a possibilidade de suspender as suas obrigações pedindo ao parlamento que o declare temporariamente incapacitado''.
O advogado de Katsav, Tziyon Amir, disse que vai conferir com seu cliente mais tarde se ele vai atender ao pedido.
``O presidente não está apenas lutando por sua honra pessoal e inocência, ele está lutando -- e vale a pena ouvir isso -- pelo devido processo da lei, pelo respeito aos direitos de uma pessoa'', disse Amir à Rádio Israel.
Katsav já usou o mecanismo da incapacitação temporária desde que surgiu o escândalo, afastando-se por menos de 24 horas neste mês para evitar participar da cerimônia de juramento do novo presidente da Suprema Corte.
(Reportagem adicional de Allyn Fisher-Ilan em Jerusalém)