Uma das integrantes do grupo, Maria Alyokhina, é escoltada por policiais para uma audiência do caso, em Moscou| Foto: Reuters/Maxim Shemetov

A promotoria de Moscou pediu nesta terça-feira (7) uma condenação a três anos de prisão para as três jovens que integram o grupo punk Pussy Riot, que são julgadas na capital russa por terem cantado em fevereiro, diante da catedral de Cristo Salvador, uma "oração" contra Vladimir Putin.

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Nadezhda Tolokonnikova, 22 anos, Yekaterina Samutsevich, 29, e Maria Alyokhina, 24, foram acusadas de "vandalismo" e de incitação ao ódio religioso.

Nesta terça-feira, associações de ortodoxos pediram a proibição dos shows na Rússia da cantora Madonna, que na segunda-feira pediu clemência para as três jovens.

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A estrela americana, que fará um show nesta terça-feira em Moscou e outro na quarta-feira em São Petersburgo, pediu que o "tribunal demonstre clemência e que estas mulheres sejam libertadas em breve", segundo a imprensa russa.

As três integrantes do Pussy Riot são julgadas desde julho em Moscou.

"Tomar posição a favor das Pussy Riot significa interferir nos assuntos internos de nosso país e pressionar o tribunal", afirmou à agência Interfax o gabinete de imprensa da União de Portadores de Estandartes Ortodoxos, um grupo monárquico.

"É nosso dever solicitar a proibição dos shows: esta cantora burla abertamente as nossas leis, de nossas tradições, de nossa cultura", afirmou Yuri Ageshchev, porta-voz da União de Fraternidades Ortodoxas.

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