Sevilha (EFE) A Polícia espanhola deteve nas regiões da Andaluzia e Castela e León 66 pessoas, a maioria delas de nacionalidade romena, por sua suposta relação com uma rede dedicada ao tráfico de pessoas e à exploração sexual de imigrantes. A Direção Geral da Polícia informou ontem que 21 dos detidos são acusados de delitos relativos à prostituição, formação de quadrilha e favorecimento da imigração ilegal, enquanto os demais 45 infringiram a Lei de Estrangeiros. Há dois brasileiros entre os presos.
A maioria das pessoas detidas é de mulheres estrangeiras que não tinham visto de residência na Espanha e que trabalhavam em prostíbulos em meio a coações e ameaças. A rede agia nacional e internacionalmente, com conexões na Itália e na Romênia, e controlava várias mulheres, uma das quais conseguiu fugir e denunciar a exploração à qual era submetida. O primeiro grupo de cidadãos romenos dedicado a esta atividade foi localizado em meados de setembro na localidade andaluza de Chiclana da Fronteira (sul).