Prostitutas do leste da Inglaterra estão recebendo ofertas de ajuda material para saírem das ruas enquanto a polícia caça um serial killer suspeito de matar cinco mulheres, disseram autoridades nesta sexta-feira.

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Algumas prostitutas ignoraram os alertas policiais e continuaram trabalhando, muitas para alimentar vícios em drogas, apesar da descoberta de cinco corpos em menos de uma semana na região.

A polícia, o governo local e o serviço de saúde estão entregando vales-refeição, créditos de celulares e metadona (droga que substitui a heroína) para incentivá-las a ficarem em casa. Elas também serão orientadas sobre como solicitar benefícios públicos e auxílio-moradia.

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- Não é dinheiro vivo - disse uma porta-voz do Conselho do Condado de Suffolk, a autoridade local. - Trata-se de garantir que estamos fazendo de tudo para que elas não tenham de ir para as ruas.

Mas várias prostitutas se dizem obrigadas a correr riscos porque precisam comprar drogas.

- Estarei morta em dez anos de qualquer forma - disse Suzanne, de 25, ao jornal "Daily Mail". - Seja pelas drogas, ou nas mãos de algum maluco, bem, não faz muita diferença. Se acontecer, aconteceu.'

Especialistas estão realizando exames nos corpos de duas vítimas, Gemma Adams, de 25 anos, e Tania Nicol, de 19, para descobrir se elas estavam drogadas ao serem mortas. Os resultados devem levar várias semanas.

As mulheres poderiam estar muito drogadas, segundo a imprensa, porque não há sinais de luta ou ferimentos sugerindo que elas tentaram reagir.

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O assassino está sendo chamado de "O Estrangulador de Suffolk", embora ainda não se saiba precisamente como todas as cinco mulheres foram mortas.

Anneli Alderton, de 24 anos, foi estrangulada, e Paula Clennell, também de 24, foi morta por "compressão no pescoço", segundo os detetives.

A polícia identificou o quinto corpo como sendo de Annette Nicholls, de 29. Ela desaparecera no dia 4 de dezembro.