Policiais franceses e manifestantes entraram em confronto do lado de fora de um centro cultural curdo no centro de Paris, onde horas antes um atirador havia matado três pessoas e ferido outras quatro nesta sexta-feira (23).
Segundo informações da CNN, as forças de segurança utilizaram gás lacrimogêneo quando dezenas de manifestantes, a maioria da diáspora curda, iniciaram um tumulto enquanto o ministro do Interior francês, Gerald Darmanin, visitava o local.
Um homem de 69 anos com um histórico de atos racistas está sob custódia por ter efetuado os disparos, anunciou a procuradora Laure Beccau. Após ser preso, ele foi levado a um hospital, de acordo com Alexandra Cordebard, prefeita do 10º arrondissement, distrito onde o caso aconteceu.
Beccau informou que o homem preso tem registro policial, sendo o mais recente um ataque com um sabre, no final de 2021, em barracas onde migrantes dormiam no 12º arrondissement da capital da França. O homem tinha sido recém liberado provisoriamente antes de cometer o crime desta sexta-feira, segundo a procuradora.
“O motivo racista para o tiroteio faz parte das investigações”, disse ela a jornalistas, sem descartar outros motivos. A investigação, no momento, diz respeito a assassinato e tentativa de assassinato, atos intencionais de violência e violação da lei sobre posse de armas.
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