Havana Os familiares das vítimas do atentado a um avião cubano em 1976 concluíram ontem a vigília realizada durante 34 horas em frente ao Escritório de Interesses dos Estados Unidos em Havana contra a libertação do anticastrista Luis Posada Carriles.
Ao término da última guarda da vigília efetuada na "Praça das Bandeiras" de Havana, Ileana Alfonso falou em representação do Comitê de Familiares das vítimas da explosão do avião, para exigir que o anticastrista "retorne imediatamente à prisão, seja julgado como o terrorista internacional que é e seja extraditado à Venezuela".
Posada Carriles, um ex-agente do Serviço Central de Informação (CIA) de 79 anos, foi libertado na quinta-feira, sob fiança de US$ 350 mil, por um tribunal federal de El Paso (Texas), após permanecer preso desde 2005 nos Estados Unidos, acusado por fraude migratória e falso testemunho.
Cuba e Venezuela o acusam de múltiplos atos terroristas, entre eles vários atentados contra hotéis na ilha e a explosão de um avião da companhia Cubana de Aviación, que causou a morte de 73 pessoas.
Alfonso disse que 6 mil pessoas participaram da vigília de protesto, que começou no início da manhã de sexta-feira, e denunciou que a administração do presidente George W. Bush "protege, dá refúgio e alimenta conhecidos terroristas" como Carriles.
"Exigimos o fim da proteção ao assassino de nossas famílias, que (o governo americano) honre os convênios dos quais são signatários e o obriguem a julgar Posada como o que é, um terrorista", acrescentou.
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