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Mais de 400 pessoas fizeram um protesto na frente à Embaixada de Israel em Buenos Aires, na Argentina, contra a presença militar israelense dentro do território da Faixa de Gaza.

A manifestação realizada na histórica Avenida de Mayo, entre a Casa Rosada e o Congresso Nacional, terminou em pancadaria envolvendo militantes de grupos de esquerda e de respaldo aos palestinos e integrantes da Polícia Federal do país.

"Eles mentem, continuam matando", gritaram os manifestantes, que disseram que as tropas israelenses não estariam respeitando o cessar-fogo na Faixa de Gaza declarado pelo próprio governo do país, no sábado. Os manifestantes carregavam cartazes com os dizeres "Alto ao massacre do povo palestino".

Os organizadores forneceram um número substancialmente superior aos cerca de 400 participantes do ato: mais de "50 mil pessoas". A manifestação reuniu ex-guerrilheiros, partidos de esquerda e militantes liderados por Luis D'Elia, homem de confiança do ex-presidente Néstor Kirchner. Eles tentaram derrubar as grades de proteção e foram reprimidos pela polícia.

O embaixador de Israel na Argentina, Daniel Gazit, declarou que "estas manifestações que supostamente estão a favor da paz, incitam ao ódio".

"Seu caráter violento o demonstra", afirmou. Aldo Donzis, presidente da Delegação de Associações Israelitas Argentinas (Daia) - o braço político da comunidade judaica argentina -, sustentou que estava "preocupado" com "a violência desatada" na frente da embaixada e criticou a participação de organismos de defesa dos Direitos Humanos na marcha.

"Onde eles estavam nestes últimos oito anos, enquanto caiam mísseis em cidades civis de Israel? Parece que ali os Direitos Humanos não possuem importância alguma. Ou parece que não é excesso algum os ataques contra civis israelenses. Onde estavam todas as organizações de Direitos Humanos que agora levantam bandeiras em prol das vidas humanas?".

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