Manifestantes bloquearam uma linha de trem e uma rodovia na Califórnia nesta segunda-feira (8), em mais uma noite de protestos pelo não indiciamento de um policial branco que matou um suspeito negro ao asfixiá-lo durante a abordagem, em julho, em Nova York.
Em Berkeley, perto de San Francisco, mais de 50 pessoas bloquearam um trem Amtrak, sentando-se em um sofá sobre os trilhos. No dia anterior, ao menos cinco pessoas foram presas durante os protestos pela morte de Eric Garner, quando manifestantes jogaram objetos contra a polícia e saquearam lojas.
Também em Berkeley, centenas de manifestantes bloquearam ruas e uma rodovia. As pessoas cantavam "Eu não consigo respirar" em referência às últimas palavras de Garner. Os manifestantes também diziam "Mãos ao alto, não atire", frase adotada nos protestos pelo não indiciamento de outro policial branco que atirou contra um jovem negro em Ferguson, Missouri.
A decisão de não indiciar o policial de Ferguson pela morte de Michael Brown ocorreu dias antes da decisão semelhante em Nova York no caso Garner - causando protestos em todo o país. No centro de Phoenix, cerca de 200 manifestantes marcharam para a sede da polícia em protesto contra a morte de um homem negro desarmado na última semana. As pessoas exigiam o nome do policial que havia atirado contra Rumain Brisbon, de 34 anos.
Basquete
Jogadores de basquete de Nova York também aderiram ao protesto nesta segunda. Durante o aquecimento, jogadores do Cleveland Cavaliers vestiram camisas com as palavras "Não consigo respirar". A partida entre o Cleveland Cavaliers e o Brooklyn Nets, em Nova York, foi vista pelo príncipe britânico William e por sua mulher Kate, que estão visitando os EUA.