Senhora segura cartaz onde lê-se "Quem é você?" com uma foto do presidente russo, Vladimir Putin| Foto: Reuters/Sergei Karpukhin

Pelo menos dez pessoas foram detidas pela polícia durante um protesto opositor realizado em Moscou nesta quarta-feira (12), quando é comemorado o Dia Nacional da Rússia.

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O jornal russo Kommersant informou que um ultranacionalista e nove ativistas do ilegal movimento opositor Frente da Esquerda foram levados em veículos policiais logo após desfraldarem suas bandeiras, minutos antes da manifestação começar.

Segundo amigos dos detidos, a polícia "já tinha planejado" a prisão e o uso dos símbolos proibidos só foi um pretexto.

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O portal "ovdinfo.org" relatou que um dos prisioneiros foi libertado após sofrer problemas do coração.

O Ministério do Interior russo disse que cerca de cinco mil pessoas participaram do protesto, segundo a agência "Interfax".

O comitê organizador da marcha, que aglutina os descontentes com o regime do presidente russo, Vladimir Putin, calculou o número de participantes em 30.000 pessoas.

"Segundo nossos dados, 30.00 pessoas estão presentes e mais cidadãos continuam chegando", disse um dos organizadores, Piotr Tsarkov, citado pela agência Interfax.

A passeata exige a libertação dos doze detidos durante uma manifestação de protesto na Praça Bolotnaya, em Moscou, realizada em 6 de maio de 2012 e que foi marcada por violentos enfrentamentos com a polícia.

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A "Marcha contra os Carrascos" conta com a participação de vários líderes da oposição, entre eles o deputado Dmitri Gudkov, o blogueiro Alexei Navalni e Mikhail Kasianov, feroz crítico da gestão de Putin e que sob seu mandato exerceu o cargo de primeiro-ministro entre 2000 e 2004.