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Polícia confronta manifestantes em protesto organizado por moradores de L Aquila, cidade devastada por um terremoto em 2009 | REUTERS
Polícia confronta manifestantes em protesto organizado por moradores de L Aquila, cidade devastada por um terremoto em 2009| Foto: REUTERS

Manifestantes da cidade de L'Aquila, devastada por um terremoto em 2009, entraram em choque com a polícia nesta quarta-feira (7) antes de chegarem à casa do primeiro-ministro Silvio Berlusconi para reivindicar mais ajuda do Estado para reconstruir suas vidas.

O protesto de cerca de 5.000 pessoas paralisou o centro de Roma e foi um golpe grande para Berlusconi, que tem repetidas vezes apresentado sua resposta pronta ao terremoto de abril de 2009 como um dos grandes sucessos de seus dois anos de governo.

Duas pessoas ficaram levemente feridas quando policiais, com uniformes de polícia de choque, tentaram controlar a multidão, que conseguiu levar sua manifestação para as portas da residência particular de Berlusconi.

"Vergonha!", gritaram os manifestantes.

"Viemos fazer um pedido coletivo de ajuda e estamos sendo espancados", disse o prefeito de L'Aquila, Massimo Cialente.

Moradores de L'Aquila, onde mais de 300 pessoas morreram no terremoto, se queixam da demora na reconstrução de sua cidade medieval e querem que o governo estenda as isenções de impostos para as vítimas da catástrofe.

Berlusconi, que baseou sua carreira política em sua reputação de "Sr. Resolve Tudo" da Itália, frequentemente se gaba na televisão de que as novas casas na cidade devastada foram erguidas em tempo recorde.

Ele promoveu a cúpula do G8 do ano passado em L'Aquila para demonstrar solidariedade pública com as vítimas.

Mas os moradores da cidade dizem que, após uma enxurrada inicial de iniciativas que fizeram manchetes, muitos foram abandonados à própria sorte, à medida que as verbas para a reconstrução foram se esgotando.

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