Mais de 100 pessoas foram presas pela polícia, nesta quinta-feira (31), no centro de Moscou, durante um protesto não autorizado convocado pela oposição parlamentar em defesa da liberdade de protesto. O encontro foi realizado pela organização "Um outra Rússia", que segue celebrando, todo dia dia 31, uma ação em defesa ao artigo 31 da Constituição, que defende a liberdade de manifestação.
Entre gritos de "Rússia sem Putin", cerca de 300 pessoas se reuniram na praça Triumfálnaya, um habitual ponto de encontro da oposição contrária ao presidente russo - acusado por eles de fraude eleitoral, autoritarismo e corrupção. De acordo com a polícia, foram presas apenas 80 pessoas, que tentavam organizar um protesto. Entre os detidos estava Eduard Limónov, escritor e dirigente do Partido Nacional Bolchevique. Porém, a organização do protesto afirma que as prisões totalizaram uma centena de pessoas.
Horas antes, o local havia sido cercada por policiais, que estacionaram cerca de 30 veículos e ônibus nas imediações, o que provocou um enorme engarrafamento no centro da capital russa. Em São Petesburgo, segunda maior cidade russa, várias pessoas foram presas por manifestarem-se sem a autorização da Prefeitura.
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