| Foto: REUTERS/Kai Pfaffenbach

Os protestos anticapitalistas realizados neste sábado em Frankfurt, que reuniram milhares de pessoas na capital financeira da Alemanha, terminaram com confrontos violentos entre um grupo minoritário de manifestantes e a polícia.

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Os atos encerraram três dias de protestos em Frankfurt contra as políticas de austeridade na Europa, os resgates aos bancos e a atuação do Banco Central Europeu (BCE), e coincidiram com as manifestações em cerca de 100 cidades europeias com o lema "Povos unidos contra a Troika".

A manifestação, que pretendia parar o centro de Frankfurt, começou a meio-dia (7h de Brasília) com a participação de aproximadamente 20 mil pessoas, segundo o grupo organizador "Blockupy", e em torno de 7 mil, segundo fontes policiais.

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Pouco depois, as forças de segurança decidiram isolar um grupo de participantes (mil, segundo "Blockupy", e entre 200 e 400, de acordo com a polícia) entre os quais estavam muitos membros do chamado "bloco negro", a maioria encapuzada.

As forças de segurança justificaram a medida alegando que alguns deles tinham agredido vários policiais, e que para conseguir cercá-los recorreram a spray de pimenta e cassetetes.

Os manifestantes atingidos, por sua vez, acusaram os policiais de provocá-los e agredi-los.

A crescente tensão entre esse grupo e os policiais envolvidos no protesto, que mantinham o grupo isolado e não o permitiam acompanhar a manifestação, acabou levando a choques violentos em que os manifestantes lançaram contra a polícia bombas de tinta e rojões, e que ela respondeu com bombas de fumaça.

No entanto, durante a maior parte do tempo a manifestação anticapitalista aconteceu sem incidentes pelas ruas de Frankfurt, até se dissolver pacificamente.

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