As forças da Síria usaram gás lacrimogêneo para dispersar um protesto pró-democracia em Damasco nesta sexta-feira. Outros protestos, no Sul do país, reuniram milhares de pessoas pedindo a saída no presidente Bashar al-Assad.

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Ativistas também informaram que houve manifestações no subúrbio de Damasco e em cidades no leste do país, apesar da decisão de Assad, anunciada na quinta-feira, de suspender o estado de emergência que vigorou na Síria por quase 50 anos.

O fim do estado de emergência era uma das principais demandas dos protestos iniciados há mais de um mês no país. Mais de 220 manifestantes já foram mortos.

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O decreto assinado na quinta-feira por Assad suspendendo o estado de emergência foi visto pela oposição como apenas simbólico, já que outras leis continuam dando amplos poderes às forças de segurança do governo.

Para Joshua Landis, especialista em Síria da Universidade de Oklahoma, nos Estados Unidos, o governo sírio "desenhou uma linha na areia" após oferecer concessões e Assad teria deixado claro que acredita não ver mais motivos para manifestações.