Os protestos contra a crise econômica e o setor bancário continuam se ampliando neste domingo (2) nos Estados Unidos, enquanto a polícia de Nova York começou a libertar algumas pessoas das centenas que foram detidas durante manifestações registradas na cidade.
Cerca de 700 pessoas foram presas em uma manifestação que bloqueou a ponte do Brooklyn neste sábado.
O protesto havia sido iniciado no Zuccotti Park, em Manhattan, onde desde 17 de setembro centenas de pessoas estão acampadas, em um movimento ao qual batizaram de "Occupy Wall Street" (Ocupem Wall Street, em tradução livre).
Além disso, mais de uma centena de pessoas permanecem acampadas nas escadarias da Prefeitura de Los Angeles (Califórnia) em demonstrações contra o que o jornal "The Los Angeles Times" descreveu como "injustiças das políticas econômicas".
Uma demanda comum que os organizadores dos protestos apresentam em suas convocações, especialmente na internet, é que "se escute a voz de 99% do país, e não a de 1% que continua enriquecendo".
Em Raleigh, Carolina do Norte, um grupo denominado "Occupy Raleigh" convocou neste domingo ativistas, sindicatos, igrejas e comunidades a uma reunião para organizar protestos similares nessa cidade.
As manifestações brotaram em diferentes cidades, incluindo Albuquerque, no Novo México, onde na sexta-feira houve um ato com cerca de 500 pessoas, e em Chicago, onde mais de 100 pessoas se reuniram em frente ao edifício do Federal Reserve (Fed, banco central americano).
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