Protestos, atos políticos e confrontos com forças de segurança marcaram o Dia do Trabalho pelo mundo. Na Turquia e na Itália houve detenções e registro de feridos após as manifestações. Já na Rússia e na Venezuela, a crise política deu o tom das atividades. Em muitos países, os trabalhadores levaram às ruas a insatisfação com a crise econômica e o desemprego.
Os incidentes mais graves foram registrados em Istambul, na Turquia, onde pelo menos 139 pessoas foram detidas e outras 58 ficaram feridas em choques com a polícia. Vários sindicatos tentaram se manifestar na emblemática Praça Taksim, que tinha sido fechada previamente pelas autoridades.
Houve enfrentamentos também em Turim, na Itália, que terminaram com três detidos e sete policiais feridos, segundo a imprensa oficial. As manifestações criticaram a crise econômica e lembraram o jovem Federico Aldrovandi, morto em 2005 em Ferrara, no centro da Itália, supostamente por quatro policiais.
Milhares de pessoas se manifestaram também em diversas cidades alemãs, como Dortmund, Plauen, Rostock e Duisburg, a fim de tentar impedir os tradicionais atos convocados por grupos e partidos de extrema-direita por causa do 1.º de Maio. Segundo a imprensa local, algumas concentrações derivaram em confrontos violentos com a polícia.
Cerca de 100 mil pessoas se manifestaram na Praça Vermelha de Moscou e lembraram a crise com a vizinha Ucrânia. O presidente da Federação de sindicatos independentes da Rússia, Mikhail Shmakov, afirmou que os trabalhadores querem uma solução pacífica para a crise.
Em Caracas, na Venezuela, trabalhadores governistas e opositores se reuniram em seus respectivos pontos de encontro para marchar e manifestar apoio ou descontentamento com o governo.
1º de maio pelo mundo