Os manifestantes que têm saído às ruas nas últimas semanas para protestar contra o uso excessivo da força policial rejeitaram o pedido do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, para suspender as manifestações após o assassinato de dois policiais, e prometiam marchar para o centro de Manhattan
De Blasio e outros políticos pediram que as tensões se esfriassem após dois policiais terem sido surpreendidos em seu carro de patrulha, chocando a cidade que estava vendo protestos pacíficos contra as decisões dos júris de Nova York e de Missouri, que não indiciaram dois policiais brancos nas mortes de dois homens negros desarmados.
Desde sábado, alguns ativistas se envolveram em protestos contra os assassinatos dos policiais Rafael Ramos, de 40 anos, e Wenjian Liu, 32.
A Answer Coalition disse que "um protesto pacífico contra a violência policia" aconteceria como planejado. "O pedido do prefeito para a suspensão da democracia e pelo exercício de direitos de livre expressão diante da atual injustiça é um absurdo".
Os assassinatos de Ramos e Liu eletrizaram as tensões entre a prefeitura, o departamento de polícia e os manifestantes reformistas que votaram em grande número em de Blasio, um democrata liberal, para comandar a maior cidade dos Estados Unidos.
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