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Protestos marcam o dia da posse de Donald Trump como presidente dos EUA

Grupos protestaram na madrugada de quinta para sexta-feira | Michael Williamson/The Washington Post
Grupos protestaram na madrugada de quinta para sexta-feira (Foto: Michael Williamson/The Washington Post)

Centenas de milhares de pessoas começaram a ir para Washington na madrugada de quinta para sexta-feira (20) para acompanhar a cerimônia de posse do presidente eleito americano Donald Trump. Ao meio-dia, no horário local (15h de Brasília), o magnata republicano assumirá o governo e se tornará o 45.º presidente dos Estados Unidos.

“Tudo começa hoje!”, escreveu Trump no Twitter no início da manhã desta sexta. “Verei vocês às 11h para o juramento. O MOVIMENTO CONTINUA - O TRABALHO COMEÇA!”, acrescentou o magnata republicano aos seus mais de 20 milhões de seguidores em sua rede social favorita.

Mas sua retórica inflamatória irritou e ofendeu milhões de pessoas, tornando o nova iorquino de 70 anos o mais impopular presidente entrante em pelo menos quatro décadas. A polícia está preparada para lidar com mais de 60 grupos que planejam se reunir para protestar contra a posse de Trump. Os ativista prometeram “uma série de ações diretas massivas que encerrarão as cerimônias de posse e quaisquer celebrações relacionadas”.

Mas para fazer isso, no entanto, eles terão de superar um plano de segurança que levou meses de planejamento e milhões de dólares para ser executado. Entre os obstáculos que foram montados estão: pontos de controle, bloqueios de trânsito, ruas barricadas por caminhões, centenas de barreiras , quilômetros de cercas e 28 mil funcionários de segurança implantados em 100 quadras no coração de Washington.

Protestos na madrugada

Na noite de quinta-feira (20), centenas de manifestantes entraram em confronto com a polícia do lado de fora do The National Press Club, onde mil partidários de Trump se reuniam. Na rua, manifestantes girtavam palavras de ordem, faziam gestos obscenos e tentavam incendiar o local. Um homem que parecia ser um partidário do Trump foi atingido na cabeça e deixou o local sangrando antes que a polícia o escoltasse até a segurança. Várias vezes, oficiais dirigiram um spray químico para tentar acalmar a multidão.

Nesta sexta-feira, os manifestantes contra Trump podem entrar em confronto com aqueles que estão se reunindo para saudar o novo presidente americano. A maior preocupação é um confronto com um grupo chamado Bikers for Trump, que atuou fazendo a vigilância de Trump de forma independente durante à Convenção Nacional Republicana. Eles devem estar em 5 mil membros nesta sexta-feira.

O Hotel Internacional Trump, pelo qual o novo presidente passará durante seu desfile em Washington, tem sido frequentemente alvo de manifestantes nos últimos meses. Uma camada extra de cercas de metal foi colocada em frente às portas do hotel nesta semana e os funcionários têm monitorado cuidadosamente todas as pessoas indo e vindo pela região.

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