Centenas de pessoas participaram na quinta-feira de protestos contra o primeiro-ministro socialista da Hungria, Ferenc Gyurcsany, exigindo sua renúncia e chamando-o de ``traidor'', durante cerimônias para marcar uma data nacional.
No ano passado, o governo já havia sido alvo de sete semanas de violentos protestos depois de o primeiro-ministro admitir, em uma gravação que acabou vazando ao público, que havia mentido a respeito do orçamento para ganhar uma eleição.
Cerca de 300 pessoas pediram a demissão de Gyurcsany e o chamaram de ``porco comunista'' durante uma cerimônia diante do Parlamento, edifício-símbolo de Budapeste, epicentro dos protestos que deixaram 800 manifestantes e policiais feridos em 2006.
O Parlamento continua cercado por barricadas e sob forte proteção policial, o que impediu a aproximação dos manifestantes que levavam bandeiras húngaras, nas cores vermelho, branco e verde, e listradas de vermelho e branco, símbolo da ultra-direita.
A agência de notícias MTI disse que milhares de pessoas se concentraram diante do Museu Nacional, onde em 1848 começou a rebelião contra a dinastia dos Habsburgo, episódio que o feriado de quinta-feira rememora. Não há relatos de violência.
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