Berlim Protestos contra a cúpula do G8 terminaram em prisões e perseguições policiais por todo o mundo. No balneário alemão de Heiligendamm, onde ocorre a reunião, manifestantes tentaram, por terra e mar, ultrapassar a barreira de segurança montada pela polícia. Pelo menos uma pessoa ficou ferida após uma colisão entre barcos do grupo ambientalista Greenpeace e da Marinha alemã.
Próximo à barreira de 12 quilômetros montada ao redor da cúpula, a polícia usou canhões de água para afastar os cerca de 2 mil manifestantes, que também interditaram as estradas que dão acesso ao balneário.
No mar Báltico, 24 ativistas do Greenpeace foram perseguidos por barcos da marinha alemã. Na ação, um dos botes dos ambientalistas caiu no mar, depois de colidir com os perseguidores. Segundo o Greenpeace, uma pessoa ficou ferida na colisão.
Na Avenida Paulista, em São Paulo, houve confronto entre cerca de 200 manifestantes e a Polícia Militar no final da tarde de ontem. Os protestantes quebraram vidros de uma loja do McDonalds localizada na avenida. Durante o confronto, pelo menos 20 manifestantes foram presos e um ficou ferido, segundo dados da Polícia Militar. Foram lançadas bombas de gás lacrimogêneo e a polícia fez alguns disparos.
Na Alemanha, manifestantes usando apenas um cartaz na costas, onde se lia "Nus, sem violência", caminharam por cinco minutos próximo ao local da cúpula, até serem cercado por policiais e recolhidos. Os manifestantes afirmaram que devem deixar hoje a área próxima aos bloqueios.
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