O primeiro-ministro de Quebec, François Legault, disse em entrevista coletiva nesta terça-feira (1º) que descartou a ideia de criar um imposto para pessoas que se recusarem a tomar vacina contra a Covid-19 sem justificativa médica, que havia sido anunciada em janeiro.
“Tenho que garantir que a saúde dos quebequenses seja protegida, mas também tenho que proteger a paz em nossa sociedade”, afirmou Legault, que disse que o anúncio da ideia já havia feito muitos moradores da província canadense procurar a primeira dose do imunizante.
“Na última semana, houve um aumento na reação das pessoas. Eles estão com raiva mais do que nunca. Não gosto de ver os quebequenses divididos como estamos vendo”, apontou.
Na semana passada, Quebec implantou a exigência de que pessoas maiores de 12 anos apresentem comprovante de que tomaram duas doses da vacina contra a Covid-19 para fazer compras em lojas com área a partir de 1,5 mil metros quadrados, com exceção de mercearias, farmácias e postos de gasolina.
Em janeiro, o governo da província também havia estabelecido exigência de comprovante de vacinação em lojas que vendem bebidas alcoólicas e maconha e anunciado que pretende exigir em breve terceira dose para que os passaportes vacinais continuem válidos.
No fim de semana, caminhoneiros realizaram grandes protestos na capital canadense, Ottawa, devido à exigência de vacinação completa para profissionais que atuam no transporte terrestre de cargas em rotas transnacionais, manifestações que ganharam adesão de pessoas contrárias a outras ações do governo do primeiro-ministro Justin Trudeau durante a pandemia.
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