
O Partido dos Trabalhadores divulgou um comunicado afirmando que condena "a recente tentativa de golpe na Venezuela, levada a cabo pela oposição da direita golpista e antichavista", como diz a nota.
O texto afirma ainda que grupos opositores tentam há anos derrubar o "governo democraticamente eleito do Partido Socialista Unido da Venezuela".
"Não aceitamos atitudes antidemocráticas como estas. A solução dos problemas venezuelanos passa por levantar o embargo econômico internacional de que o país e, principalmente, sua população, são vítimas", afirma o comunicado, assinado pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann; o líder no Senado, Humberto Costa; o líder na Câmara, Paulo Pimento; e a secretária de Relações Internacionais, Monica Valente.
As manifestações se intensificaram na Venezuela nesta terça-feira (30), após Juan Guaidó anunciar o apoio de unidades das Forças Armadas do país.
A declaração desencadeou um conflito entre militares que agora apoiam Guaidó, identificados com uma faixa azul no braço, e as forças ainda leais ao ditador Nicolás Maduro no leste de Caracas, capital da Venezuela.