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Putin admite que financiamento do Wagner era totalmente coberto pelo Estado russo

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversou nesta terça-feira (27) no Kremlin com unidades militares do país, que, segundo ele, garantiram a “ordem e a legalidade” durante o motim do Wagner (Foto: EFE/EPA/SERGEY GUNEEV/SPUTNIK/KREMLIN)

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta terça-feira (27) que o financiamento do Grupo Wagner, que se rebelou contra o comando militar russo no último final de semana, era integralmente coberto pelo orçamento estatal.

"O Grupo Wagner era totalmente mantido pelo Estado, pelo Ministério da Defesa e pelos cofres do Estado", disse Putin em uma reunião com militares russos no Kremlin.

"Financiamos totalmente esse grupo", reiterou.

Putin especificou que apenas "entre maio de 2022 e maio de 2023, o Estado alocou 86 bilhões de rublos (cerca de R$ 4,8 bilhões) para a manutenção do Grupo Wagner", uma empresa militar privada que é ilegal na Rússia.

Enquanto isso, o proprietário da empresa Concord e chefe do Wagner, Yevgeny Prigozhin, ganhou 80 bilhões de rublos em um ano (cerca de R$ 4,45 bilhões) para fornecer alimentos ao Exército russo, acrescentou.

"Espero que ninguém tenha roubado nada ou tenha roubado pouco. Mas, sem dúvida, vamos cuidar disso", assegurou Putin, insinuando uma investigação sobre o uso de dinheiro público pelos integrantes do Wagner, que combatiam há 16 meses na Ucrânia, para um levante contra o comando militar russo.

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