O ditador da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira (12) que o Kremlin considerará que países da OTAN estarão em guerra direta contra Moscou se autorizarem que a Ucrânia utilize armamentos de longo alcance fornecidos por eles para atacar alvos mais distantes dentro do território russo.
Diplomatas dos Estados Unidos e do Reino Unido estão discutindo essa flexibilização, e analistas projetam que ela deve ser autorizada até o fim de semana.
“Isso mudaria significativamente a própria natureza do conflito”, disse Putin em entrevista a uma emissora de televisão estatal, em declarações reproduzidas pelo jornal The Moscow Times.
“Isso significaria que os países da OTAN, os EUA, os países europeus, estarão em guerra com a Rússia”, alegou o ditador russo.
“Se for esse o caso, então, levando em consideração a mudança da natureza do conflito, tomaremos as decisões apropriadas com base nas ameaças que enfrentaremos”, disse Putin, que disse que a flexibilização “é uma decisão sobre se os países da OTAN estarão diretamente envolvidos no conflito militar ou não”.
Kiev vem pedindo que seus aliados levantem restrições que impedem a Ucrânia de bombardear a Rússia com armas de longo alcance do Ocidente, para atingir alvos mais distantes dentro do território russo.
Segundo fontes ouvidas pelo jornal inglês The Guardian, o entendimento de Kiev é que a Rússia só considerará negociar um cessar-fogo se acreditar que a Ucrânia tem a capacidade de “ameaçar Moscou e São Petersburgo”.
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