Putin durante a cúpula dos líderes da Comunidade de Estados Independentes (CEI) em Bishkek, capital do Quirguistão| Foto: EFE/EPA/PAVEL BEDNYAKOV/SPUTNIK/KREMLIN
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, comparou nesta sexta-feira (13) a contraofensiva israelense à Faixa de Gaza com o cerco à cidade soviética de Leningrado durante a Segunda Guerra Mundial, promovido pelos nazistas e seus aliados.

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“Vemos que mesmo nos Estados Unidos há diferentes avaliações do que está acontecendo, de como a situação pode evoluir, incluindo as medidas militares e não militares que podem ser usadas contra Gaza e que são semelhantes às [usadas] durante o cerco de Leningrado”, disse Putin durante entrevista coletiva após a cúpula dos líderes da Comunidade de Estados Independentes (CEI) realizada em Bishkek, capital do Quirguistão.

O cerco a Leningrado (atualmente São Petersburgo), promovido pela Alemanha nazista, Finlândia e Itália, ocorreu entre setembro de 1941 e janeiro de 1944 e foi um dos mais letais da história. Mais de 1 milhão de civis morreram durante o cerco.

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Antevendo uma ofensiva terrestre, como parte da resposta aos ataques do grupo terrorista Hamas no último de fim de semana, Israel deu um ultimato de 24 horas aos residentes do norte da Faixa de Gaza para se deslocarem ao sul.

O Hamas disse aos moradores do enclave para que permaneçam em suas casas. Antes, Israel havia cortado o fornecimento de eletricidade, combustíveis, água e alimentos para a região.

Apesar da comparação, Putin, que pediu a implementação de dois Estados na região, disse que Israel “tem o direito de se defender”. “Tem o direito de garantir a sua existência pacífica, [mas] é crucial trabalhar para resolver esta questão através de meios pacíficos”, afirmou.

O presidente russo disse que a morte de civis seria “absolutamente inaceitável” durante a ofensiva terrestre de Israel em Gaza, mas a Rússia tem visado alvos civis durante a guerra na Ucrânia: na semana passada, um ataque russo matou 59 pessoas na aldeia de Hroza, na região de Kharkiv, no nordeste ucraniano. (Com Agência EFE)

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