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O presidente russo, Vladimir Putin, faz um discurso durante uma reunião que marca o 220º aniversário do Ministério da Justiça da Rússia em Moscou, 20 de setembro de 2022.
O presidente russo, Vladimir Putin, faz um discurso durante uma reunião que marca o 220º aniversário do Ministério da Justiça da Rússia em Moscou, 20 de setembro de 2022.| Foto: EFE/EPA/GRIGORY SISOYEV

Em discurso oficial à população nesta quarta-feira (21), o presidente russo, Vladimir Putin, disse que a Rússia está lançando uma mobilização parcial de cerca de 300 mil cidadãos.

“Para proteger nossa pátria, a soberania e a integridade territorial, para garantir a segurança de nosso povo e do povo nos territórios libertados, considero necessário apoiar a proposta do Ministério da Defesa e do Estado-Maior de realizar uma mobilização parcial na Federação Russa”, afirmou Putin. O líder russo ainda disse que já foi assinado um decreto para oficializar a medida.

“Repito, estamos falando apenas de mobilização parcial. Ou seja, apenas os cidadãos que estão na reserva e, sobretudo, aqueles que serviram nas Forças Armadas, têm certas especialidades militares e experiência relevante, estarão sujeitos ao recrutamento”, explicou Putin.

Em uma ação sem precedentes desde o início da guerra da Ucrânia, em fevereiro, Putin também disse ter prorrogado os contratos dos soldados que já estão lutando no país vizinho por tempo indeterminado. Anunciou ainda o aumento de gastos com a produção de armamentos e fez ameaças nucleares.

"Não é um blefe", declarou o líder russo. "Nosso país tem vários meios de destruição, alguns dos quais são mais modernos do que os dos países da Otan". O discurso ameaçador de Putin vem em um momento no qual o governo ucraniano faz uma forte e veloz operação de contraofensiva, com o apoio logístico do Ocidente.

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