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Ditador russo, Vladimir Putin| Foto: Sergei Guneyev/EFE

O ditador da Rússia, Vladimir Putin, decretou nesta segunda-feira (16) que o Exército russo tenha 1,5 milhão de soldados até 1º de dezembro, 180 mil a mais do que agora, na terceira vez que toma uma decisão do tipo desde o início da guerra na Ucrânia.

Com isso, as Forças Armadas contarão com 2,38 milhões de efetivos, incluindo pessoal administrativo, segundo afirma o decreto.

Putin, que iniciou a invasão militar russa na Ucrânia em fevereiro de 2022, ordenou ao regime que aloque dinheiro do orçamento para tornar efetivo esse aumento.

Este decreto substitui aquele que o chefe do Kremlin assinou em dezembro de 2023, quando aumentou o número de soldados em quase 170 mil homens.

Além disso, em agosto de 2022, justamente quando os ucranianos começavam a recuperar terreno, já tinha ordenado um aumento de 137 mil do número de soldados nas Forças Armadas.

Desde então, o Exército passou de 1,9 milhão para os quase 2,4 milhões que terá a partir de 1º de dezembro.

Quando Putin chegou ao poder em 2000, a Rússia estava envolvida na Segunda Guerra na Chechênia e o Exército russo tinha 1 milhão de soldados.

O Kremlin, que tem cerca de 700 mil homens destacados na Ucrânia, acelerou o recrutamento de soldados nas últimas semanas devido à incursão ucraniana na região fronteiriça de Kursk.

Esta operação ucraniana demonstrou que a Rússia não pode garantir a segurança da sua fronteira, protegida em muitos casos por recrutas que ainda prestam serviço militar.

Até agora, as tropas russas ainda não conseguiram expulsar os soldados ucranianos, que entraram em território russo em 6 de agosto.

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