O presidente da Rússia, Vladimir Putin, irá comparecer à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York no mês que vem e “cogitaria de maneira construtiva” um pedido de encontro no local com seu colega norte-americano, Barack Obama, disse o ministro russo das Relações Exteriores nesta quarta-feira.
As relações entre a Rússia e o Ocidente chegaram a seu pior momento desde o final da Guerra Fria por conta do conflito na Ucrânia -- Moscou anexou a região da Crimeia de Kiev em março do ano passado; Washington e Bruxelas dizem que a Rússia incita uma revolta de separatistas pró-Rússia no leste.
Mas o ministro Sergei Lavrov afirmou que o Kremlin estudaria um pedido da Casa Branca para um encontro entre Putin e Obama na ONU.
A Rússia está do lado dos rebeldes mas nega estar armando-os ou enviando suas próprias tropas para lutar por eles no leste ucraniano. O Ocidente aplicou sanções contra a Rússia por seu papel no conflito.
Entre outras desavenças entre a Rússia e o Ocidente estão a guerra civil na Síria e questões de direitos humanos, segurança, defesa e comércio.
Mas Moscou e Washington estão entre as seis potências que firmaram um acordo nuclear com o Irã no mês passado, um marco que pôs fim a uma disputa internacional de décadas.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink