O homem mais procurado da Rússia, o líder rebelde checheno Shamil Basayev, foi morto em uma operação noturna das forças especiais russas, disse o chefe da segurança do Estado ao presidente Vladimir Putin nesta segunda-feira.
O chefe da agência de segurança FSB (sucessora da KGB), Nikolai Patrushev, disse que Basayev planejava um ataque no sul da Rússia para coincidir com a cúpula de líderes do G8 (grupo que reúne os países mais industrializados do mundo e a Rússia), que será realizada em São Petersburgo no próximo fim de semana.
Patrushev explicou ao chefe do Kremlin que os serviços secretos chegaram à pista certa que levaria a Basayev graças a um trabalho realizado "em países onde são reunidas armas" para a guerrilha chechena.
O vice-premier da Ingushétia, Bashir Aushev, disse que a morte de Basayev, juntamente com outros combatentes rebeldes, ocorreu na madrugada desta segunda-feira, na localidade de Ekayevo, em uma operação "minuciosamente planejada".
Basayev reivindicou a autoria do ataque à escola de Beslan, em setembro de 2004. Mais de 331 pessoas -na metade delas, crianças - foram mortas em Beslan, depois que forças russas tentaram terminar o seqüestro da escola, que estava sob o poder de extremistas islâmicos ligados à luta pela independência na Chechênia.
Em um encontro televisionado com Patrushev, Putin descreveu a morte de Basayev como "uma retribuição merecida" por Beslan e outros ataques idealizados por ele, como o da cidade meridional de Budennovsk, em 1995, quando os rebeldes chechenos invadiram um hospital.
- Essa é uma retribuição merecida contra os bandidos por nossas crianças em Beslan, em Budennovsk, por todos esses atos de terror que eles cometeram em Moscou e em outras regiões russas, incluindo a Ingushetia e a Chechênia - afirmou Putin.
Um comunicado no site www.kavkazcenter.com disse que a liderança rebelde chechena não faria comentários por enquanto.
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