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Declaração do líder russo de que cessar-fogo está sendo respeitado foi corroborada pelo presidente do Azerbaijão; Armênia exige retirada das tropas do país vizinho
Declaração do líder russo de que cessar-fogo está sendo respeitado foi corroborada pelo presidente do Azerbaijão; Armênia exige retirada das tropas do país vizinho| Foto: EFE/EPA/SERGEI BOBYLEV/SPUTNIK/KREMLIN

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, garantiu nesta sexta-feira (16) que o novo conflito entre Armênia e Azerbaijão, com confrontos na fronteira entre os dois países que deixaram mais de 200 mortos, foram contidos com a ajuda do Kremlin.

“Esse conflito se conseguiu conter, graças, e sobretudo, à influência da Rússia”, disse o chefe de Estado na cidade de Samarqanda, no Uzbequistão, onde ele acompanhou a cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (OCS).

Putin garantiu, contudo, que os incidentes registrados nos últimos dias não estavam relacionados com o território de Nagorno-Karabakh, que é reivindicado pelos dois países e onde a Rússia tem mobilizado contingente militar.

O chefe do Kremlin explicou que os confrontos aconteceram na fronteira entre Armênia e Azerbaijão.

Pouco antes de fazer as declarações, Putin se reuniu em Samarqanda com o presidente azeri, Ilham Aliev, que confirmou que o alto de cessar-fogo declarado na última quarta-feira estava sendo cumprido pelas duas partes do conflito.

“O cessar das hostilidades está ocorrendo há cerca de dois dias e isso prova que nem a Armênia, nem o Azerbaijão querem uma escalada de grande magnitude”, disse o chefe de Estado do Azerbaijão.

Putin, segundo informou mais cedo o Kremlin, tinha previsto um encontro com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, supostamente para discutir o conflito entre Armênia e Azerbaijão. No entanto, até o momento, não foram divulgados detalhes da reunião.

Yerevan acusa as forças de Baku de invadir o território armênio e exige a retirada das tropas que entraram na última terça-feira.

As hostilidades iniciadas pelo Azerbaijão obrigaram a evacuação de 7 mil pessoas de áreas próximas à fronteira, segundo denunciaram organizações de defesa de direitos humanos.

Além disso, há informação de, pelo menos, um civil morto e vários feridos por consequência dos ataques realizados pelas tropas de Baku.

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