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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio Federal Legislativo em Caracas, 15 de janeiro
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio Federal Legislativo em Caracas, 15 de janeiro| Foto: EFE/ Miguel Gutiérrez

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversou por telefone nesta quinta-feira com o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e ambos reafirmaram sua disposição de fortalecer a cooperação entre Moscou e Caracas em vários níveis, segundo informou o Kremlin.

"Eles concordaram em ativar contatos russo-venezuelanos em vários níveis", informou a presidência russa, observando que Putin expressou seu "apoio inabalável aos esforços das autoridades venezuelanas para fortalecer a soberania e garantir o desenvolvimento econômico e social do país".

Os dois líderes discutiram questões atuais das relações entre os dois países, bem como o andamento de projetos conjuntos nas áreas de comércio, economia e energia. "A importância de continuar a cooperação na luta contra o coronavírus, incluindo o fornecimento de vacinas russas para a Venezuela, foi ressaltada", acrescentou o Kremlin.

A Rússia é um dos maiores aliados políticos e comerciais da ditadura de Nicolás Maduro, no poder desde 2013. Na semana passada, a Rússia insinuou que poderia enviar mísseis ou infraestrutura militar para Venezuela e Cuba.

Maduro elogia ditador sírio

Na terça-feira, Nicolás Maduro elogiou o ditador da Síria, Bashar Al-Assad, durante evento que homenageou o embaixador sírio em Caracas, Khalil Bitar, que está encerrando suas atividades no país.

O venezuelano exigiu "o fim do intervencionismo" no país árabe e afirmou que a Síria tem conseguido vencer o intervencionismo estrangeiro com o apoio de aliados.

"Admiramos o heroísmo, a coragem e a firmeza com que o povo da Síria defendeu seu direito à paz, à soberania, como enfrentou as quadrilhas terroristas e as derrotou uma a uma, admiramos a coragem do presidente Bashar Al-Assad, que liderou o feito histórico do povo sírio contra o terrorismo, contra o intervencionismo imperialista, com o apoio da Rússia, Irã, China e dos povos do mundo", disse.

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